Da Arte Cênica, cuja localização central está no ato de
representar (manifesto na interpretação do ator), surge a
necessidade do desenvolvimento de outras competências. O ator, ao se
preparar para seu ofício, precisa exercitar sua voz e o seu corpo
para atuar em um ambiente devidamente organizado (cenário) que dá
suporte ao texto teatral. Cada uma das competências apontadas,
constituem áreas artísticas específicas que, na educação, podem
fazer um movimento de ida e volta a partir da Arte Cênica.
TeatrAção NH
Um espaço para trocas de ideias, onde sugestões de atividades e experiências vão se apresentar como cenário para uma discussão sobre a relação entre teatro e educação. Aproveite e participe.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Arte Cênica e Educação
O teatro tem em si um caráter educacional muito forte, uma vez que
contempla a transmissão e defesa de ideias através de
interpretações recheadas por gestos, palavras e cenários. No
momento em que se faz necessária a presença de uma formação
artística por parte do educador, este pode se apropriar dos
princípios do teatro que envolve a apreciação de diferentes
manifestações artísticas, a contextualização histórica da arte
através de pesquisa, um fazer artístico manifesto na experimentação
criativa e uma reflexão dessas experiências voltada para o seu
trabalho docente. Desta forma, o trabalho pedagógico se torna mais
abrangente, permitindo o desenvolvimento de algumas habilidades
importantes para o futuro do aluno, tais como:
- expressar-se em múltiplas linguagens;
- interagir com diferentes manifestações artísticas;
- identificar sua produção artística dentro de um contexto;
- permitir-se interagir com artefatos artísticos, demonstrando percepção e sensibilidade;
- posicionar -se criticamente diante das manifestações artísticas;
- valorizar a produção artística e cultural.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Cooperação e disputa
É muito comum as escolas minimizarem o caráter competitivo em suas atividades cotidianas. Realmente a busca desenfreada para vencer e acertar, em muitos casos, nos deixa cegos para as aprendizagem que encontramos pelo caminho.
Esta atividade ajuda a redimensionar a competição em uma disputa que exige a cooperação. Em muitas situações da vida estamos em disputa com outras pessoas, mesmo assim, cooperar é importante, pois além de participarmos do crescimento de outra pessoa, estamos abrindo a possibilidade de deixar que outros participem do nosso.
A Dinâmica:
Baseada em uma clássica brincadeira popular (conheço como "Batatinha frita, 1, 2, 3"), esta dinâmica permite o movimento e o controle do corpo associado à habilidade de "disfarçar", tão importante para o teatro.
Nesta atividade os participantes carregam um objeto escondido entre eles, que pode ser passado de um colega para o outro, sem ser percebido.
Sempre haverá um colega que ficará na linha de chegada, ele será o "chefe". Ele ficará de costas para os demais colegas algumas vezes, de modo que os outros possam caminhar em sua direção. Cada vez que ele virar, pode observar se os colegas se mexeram (neste caso eles voltam para a linha de largada) e tentar adivinhar com quem está o objeto. Se acertar, todos voltam para a linha de chegada, enquanto errar, os colegas podem avançar para tomar o seu lugar. Os participantes dependem uns dos outros, mas somente um vai poder tomar o lugar do "chefe".
Eles devem estar com as mãos para trás, pois estará no jogo um objeto (que pode ser segurado com as mãos) que deve ser escondido do colega que está na frente.
Cada vez que o colega se vira, os demais terão que parar, sob o risco de voltarem para a linha de largada.
É uma dinâmica onde o trabalho em grupo é fundamental, mas cada um tem o mesmo objetivo: chegar primeiro.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
A bola da memória (com alfabeto)
A memorização é uma habilidade importante no processo educativo. Não queremos técnicas de decoreba, mas antes, durante e depois da compreensão dos conceitos, os alunos precisam usar o cérebro para memorizar alguma informação que deve ser lembrada depois para que possa seguir em sua aprendizagem.
No teatro, a memória se torna ainda mais presente. Decorar as falas, posicionamento no palco e combinações da dinâmica das cenas é fundamental para aperfeiçoar esta arte.
Para auxiliar nossos alunos no amadurecimento da capacidade em reter dados para serem usados depois, apresento esta dinâmica que vai colocar a massa cinzenta para funcionar de maneira divertida e produtiva.
Dinâmica
- Em círculo, vamos passar uma bola em sequência (podemos nesse momento seguir a sequência do alfabeto ou fazer uma contagem, principalmente com os menores, ajuda a manter o foco)
- 1 aluno (ou a professora) vai se virar de costas (fora do grupo) e, aleatoriamente vai falar "pare". Nesse momento a bola vai parar na mão de algum aluno, ele será o escolhido da rodada.
- O aluno escolhido vai ter que falar 5 palavras com uma letra. Podemos usar um alfabeto móvel para sortear a letra ou simplesmente escolher uma. Aqui podemos criar uma regra para estas palavras (animais, comida, objetos, substantivos...) de acordo com o projeto da turma.
- O desafio será lembrar das 5 palavras enquanto a bola faz uma volta entre os alunos.
- O aluno escolhido será aquele que vai escolher o próximo até todos serem escolhidos. Caso a bola pare em um aluno que já falou suas palavras, o colega ao lado será o escolhido.
Considerações
Parece uma atividade bem simples, mas verão que os alunos vão ter dificuldades em lembrar das 5 palavras, pois o cérebro vai focar na bola. Se a turma for muito pequena, pode começar com 2 palavras e ir aumentando.
Esta dinâmica pode ser feita com a turma divida em grupos menores, quando os alunos entenderem seus fundamentos.
No teatro, a memória se torna ainda mais presente. Decorar as falas, posicionamento no palco e combinações da dinâmica das cenas é fundamental para aperfeiçoar esta arte.
Para auxiliar nossos alunos no amadurecimento da capacidade em reter dados para serem usados depois, apresento esta dinâmica que vai colocar a massa cinzenta para funcionar de maneira divertida e produtiva.
Dinâmica
- Em círculo, vamos passar uma bola em sequência (podemos nesse momento seguir a sequência do alfabeto ou fazer uma contagem, principalmente com os menores, ajuda a manter o foco)
- 1 aluno (ou a professora) vai se virar de costas (fora do grupo) e, aleatoriamente vai falar "pare". Nesse momento a bola vai parar na mão de algum aluno, ele será o escolhido da rodada.
- O aluno escolhido vai ter que falar 5 palavras com uma letra. Podemos usar um alfabeto móvel para sortear a letra ou simplesmente escolher uma. Aqui podemos criar uma regra para estas palavras (animais, comida, objetos, substantivos...) de acordo com o projeto da turma.
- O desafio será lembrar das 5 palavras enquanto a bola faz uma volta entre os alunos.
- O aluno escolhido será aquele que vai escolher o próximo até todos serem escolhidos. Caso a bola pare em um aluno que já falou suas palavras, o colega ao lado será o escolhido.
Considerações
Parece uma atividade bem simples, mas verão que os alunos vão ter dificuldades em lembrar das 5 palavras, pois o cérebro vai focar na bola. Se a turma for muito pequena, pode começar com 2 palavras e ir aumentando.
Esta dinâmica pode ser feita com a turma divida em grupos menores, quando os alunos entenderem seus fundamentos.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Leitura em movimento
A leitura é uma atividade fundamental para todo o desenvolvimento do ser humano. A escola, como polo disseminador da leitura, procura mostrar aos alunos que ler é um ato de pensar, de saber, de crescer. E o teatro é o texto em movimento.
Esta atividade foge da ideia de dramatização e insere no texto o movimento que o professor quiser.
1- Escolha um texto: pode ser temático, reflexivo...
2- Destaque algumas palavras que aparecem no texto (procure aquelas que se destacam, umas 5 palavras-chave que se repetem)
3- Relacione as palavras escolhidas com movimentos (ilustrativos ou não)
A Leitura em movimento
- Anote as palavras e os movimentos em cartazes ou no quadro para que todos os envolvidos possam ver.
- Explique que cada vez que aquelas palavras forem lidas todos devem realizar os movimentos propostos.
- Leia o texto pausadamente, com uma pausa maior depois de alguma das palavras escolhidas.
Escolha o texto e se divirta!
Atividade realizada pela Profª Luciana Trevisan na abertura de uma reunião pedagógica.
Esta atividade foge da ideia de dramatização e insere no texto o movimento que o professor quiser.
1- Escolha um texto: pode ser temático, reflexivo...
2- Destaque algumas palavras que aparecem no texto (procure aquelas que se destacam, umas 5 palavras-chave que se repetem)
3- Relacione as palavras escolhidas com movimentos (ilustrativos ou não)
A Leitura em movimento
- Anote as palavras e os movimentos em cartazes ou no quadro para que todos os envolvidos possam ver.
- Explique que cada vez que aquelas palavras forem lidas todos devem realizar os movimentos propostos.
- Leia o texto pausadamente, com uma pausa maior depois de alguma das palavras escolhidas.
Escolha o texto e se divirta!
Atividade realizada pela Profª Luciana Trevisan na abertura de uma reunião pedagógica.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Objetos Teatrais
No palco os objetos ganham vida. É na interação com os elementos de cena que o expectador vai compreendendo a história e vivendo as emoções que são oferecidas.
Na vida, cada objeto tem um significado também. Nossa relação com as coisas que estão ao nosso redor expressam sentimentos, sensações e a história que trazemos.
Para os alunos, o desenvolvimento da afetividade é fundamental para a aprendizagem. É preciso criar oportunidades para que os alunos reflitam sobre questões pertinentes à sua rotina. Nada melhor que um jogo teatral para promover a interação, estreitando os laços dentro da turma; quando inserimos objetos significativos para os alunos, ampliamos as possibilidades da atividade, permitindo, além de mais segurança para o aprender, a empatia e o auto-conhecimento.
Preparação:
- Cada aluno deve levar um objeto que seja importante para ele (podemos pedir que eles escrevam sobre o objeto, dependendo da série)
O Cenário:
- Com as classes afastadas (pode-se deixar algumas cadeiras e mesas), todos deixarão seus objetos no centro da sala.
- Um a um, os alunos vão escolher com cuidado o local onde deixarão seu objeto. Cada objeto será uma peça para o cenário.
- Podemos direcionar este cenário, de acordo com o projeto da turma.
A Dinâmica:
- O Professor vai escolher 1 música (ou uma sequência musical) que servirá como trilha sonora da atividade.
- Ao começar a música, os alunos devem caminhar pela sala, no ritmo da música, interagindo uns com os outros e com os objetos (primeiro cada um com o seu, depois trocando com algum colega, depois de livre escolha...)
- Ao mudar o ritmo, deve-se mudar o andar.
- Podemos trabalhar com sentimentos e sensações, direcionando esta interação (agora vocês estão tristes, agora muito alegres, agora vão pegar os objetos com cuidado...)
- Podemos inserir situações ocorridas.
Este tipo de atividade causa muita confusão, porém é uma excelente oportunidade para os alunos se expressarem com seus medos e expectativas.
Na vida, cada objeto tem um significado também. Nossa relação com as coisas que estão ao nosso redor expressam sentimentos, sensações e a história que trazemos.
Para os alunos, o desenvolvimento da afetividade é fundamental para a aprendizagem. É preciso criar oportunidades para que os alunos reflitam sobre questões pertinentes à sua rotina. Nada melhor que um jogo teatral para promover a interação, estreitando os laços dentro da turma; quando inserimos objetos significativos para os alunos, ampliamos as possibilidades da atividade, permitindo, além de mais segurança para o aprender, a empatia e o auto-conhecimento.
Preparação:
- Cada aluno deve levar um objeto que seja importante para ele (podemos pedir que eles escrevam sobre o objeto, dependendo da série)
O Cenário:
- Com as classes afastadas (pode-se deixar algumas cadeiras e mesas), todos deixarão seus objetos no centro da sala.
- Um a um, os alunos vão escolher com cuidado o local onde deixarão seu objeto. Cada objeto será uma peça para o cenário.
- Podemos direcionar este cenário, de acordo com o projeto da turma.
A Dinâmica:
- O Professor vai escolher 1 música (ou uma sequência musical) que servirá como trilha sonora da atividade.
- Ao começar a música, os alunos devem caminhar pela sala, no ritmo da música, interagindo uns com os outros e com os objetos (primeiro cada um com o seu, depois trocando com algum colega, depois de livre escolha...)
- Ao mudar o ritmo, deve-se mudar o andar.
- Podemos trabalhar com sentimentos e sensações, direcionando esta interação (agora vocês estão tristes, agora muito alegres, agora vão pegar os objetos com cuidado...)
- Podemos inserir situações ocorridas.
Este tipo de atividade causa muita confusão, porém é uma excelente oportunidade para os alunos se expressarem com seus medos e expectativas.
sábado, 19 de maio de 2012
Espelho do Oposto
Todos nós temos vivemos em dualidade. No limite entre a alegria e a tristeza, a euforia e a decepção... vamos expressando no rosto cada sentimento e sensação que vivenciamos no decorrer de um dia...
Para as crianças essa expressão na face e no corpo se torna mais evidente. Mas em muitos casos os pequenos não entendem o que estão sentindo, nem conseguem controlar suas expressões.
Para ajuda-los a identificar os sentimentos e sensações neles próprios e no outro proponho esta dinâmica:
- Em duplas, que podem ser alternadas
- Preparar saquinhos com palavras que representem sentimentos ou sensações (pode ser trabalhado coletivamente)
1ª Etapa - O Rosto
- Sentados frente a frente
- Cada um da dupla vai sorteando um sentimento ou sensação e vai mostra-la em seu rosto
- A outra pessoa da dupla vai observar e depois buscar uma expressão oposta
- Alternar a pessoa que inicia a expressão
2ª Etapa - O Corpo
- Repetir a dinâmica acima, mas buscando vivenciar os sentimento com o corpo todo
- Atenção para os ombros, braços e pernas, além da cabeça e do rosto
Neste tipo de dinâmica é sempre importante buscar uma reflexão com a turma sobre os sentimentos expostos.
Para as crianças essa expressão na face e no corpo se torna mais evidente. Mas em muitos casos os pequenos não entendem o que estão sentindo, nem conseguem controlar suas expressões.
Para ajuda-los a identificar os sentimentos e sensações neles próprios e no outro proponho esta dinâmica:
- Em duplas, que podem ser alternadas
- Preparar saquinhos com palavras que representem sentimentos ou sensações (pode ser trabalhado coletivamente)
1ª Etapa - O Rosto
- Sentados frente a frente
- Cada um da dupla vai sorteando um sentimento ou sensação e vai mostra-la em seu rosto
- A outra pessoa da dupla vai observar e depois buscar uma expressão oposta
- Alternar a pessoa que inicia a expressão
2ª Etapa - O Corpo
- Repetir a dinâmica acima, mas buscando vivenciar os sentimento com o corpo todo
- Atenção para os ombros, braços e pernas, além da cabeça e do rosto
Neste tipo de dinâmica é sempre importante buscar uma reflexão com a turma sobre os sentimentos expostos.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Exercício para o cérebro com o corpo todo
Nosso corpo todo está conectado, na medida em que exercitamos nosso cérebro estamos fortificando a nossa atenção, nossa coordenação e as conexões necessárias para termos uma vida produtiva.
Para esta atividade, provocaremos o nosso cérebro, exigindo que ele se desdobre em 3 ações simultâneas e bem diferentes. Isso faz com que possamos tomar consciência da multiplicidade de tarefas às quais somos submetidos a todo momento e a necessidade de separarmos nossas tarefas diárias para que sejam realizadas adequadamente.
Preparação:
- Escrever em cartões ou no quadro para os alunos copiarem perguntas. Essas questões podem ser trocadas de acordo com a faixa etária. Também podem ser inventadas pelos alunos.
Sobre o dia.
Que horas acordou hoje?
Qual a cor da camisa que vestiu?
Lavou o cabelo?
Viu sua avó hoje?
Questões matemáticas.
Quantas dezenas tem em 100 unidades?
Quanto é 30 x 10?
Quanto sobra de 50 se tirar 25?
Some 10 + 5 e tire 7, quando dá?
Os alunos se organizarão em grupos de 4:
- 1 sempre estará no centro, ele vai ter seu cérebro exercitado
- o aluno do lado direito fará as perguntas do dia a dia
- o aluno do lado esquerdo fará as perguntas matemáticas
- o aluno da frente farão movimentos lentos
Ao mesmo tempo o aluno do centro vai responder às perguntas e imitar o aluno da frente.
Depois de 1 minuto, o grupo muda de posições e recomeça a atividade.
Podemos começar com a imitação e um grupo de perguntas e depois acrescentar outros.
É uma atividade complexa e não devemos desistir depois de uma experiência mal sucedida.
Para esta atividade, provocaremos o nosso cérebro, exigindo que ele se desdobre em 3 ações simultâneas e bem diferentes. Isso faz com que possamos tomar consciência da multiplicidade de tarefas às quais somos submetidos a todo momento e a necessidade de separarmos nossas tarefas diárias para que sejam realizadas adequadamente.
Preparação:
- Escrever em cartões ou no quadro para os alunos copiarem perguntas. Essas questões podem ser trocadas de acordo com a faixa etária. Também podem ser inventadas pelos alunos.
Sobre o dia.
Que horas acordou hoje?
Qual a cor da camisa que vestiu?
Lavou o cabelo?
Viu sua avó hoje?
Questões matemáticas.
Quantas dezenas tem em 100 unidades?
Quanto é 30 x 10?
Quanto sobra de 50 se tirar 25?
Some 10 + 5 e tire 7, quando dá?
Os alunos se organizarão em grupos de 4:
- 1 sempre estará no centro, ele vai ter seu cérebro exercitado
- o aluno do lado direito fará as perguntas do dia a dia
- o aluno do lado esquerdo fará as perguntas matemáticas
- o aluno da frente farão movimentos lentos
Ao mesmo tempo o aluno do centro vai responder às perguntas e imitar o aluno da frente.
Depois de 1 minuto, o grupo muda de posições e recomeça a atividade.
Podemos começar com a imitação e um grupo de perguntas e depois acrescentar outros.
É uma atividade complexa e não devemos desistir depois de uma experiência mal sucedida.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Foco no Outro
Não vivemos sozinhos neste mundo. Participamos de uma dança constante onde acompanhamos os movimentos de todos que estão ao nosso redor ao mesmo tempo. Dividimos o protagonismo da cena com nossos pares, cada um dita um pouco do ritmo que todos seguem.
No palco, na vida e na sala de aula, o foco nos movimentos do outro é fundamental para mantermos a harmonia do momento, auxiliando no processo de recepção e troca das informações disponíveis.
Esta dinâmica auxilia neste processo, ajudando seus participantes a compreenderem o encadeamento das ações em um grupo e a importância da concentração de cada membro para que o coletivo produza cada vez mais e com mais qualidade. Esta atividade promove o trabalho em grupo e valoriza a atenção e a concentração, ao mesmo tempo em que exercita o corpo e a coordenação.
Parte 1:
Em círculo, o professor no centro vai jogando uma bola de tênis de aluno a aluno, e cada um dele lança-la de volta ao professor. Cada um deve olhar para aquele que vai receber, de modo que o mesmo fique preparado para receber a bola, evitando que a mesma caia. A bola deve ser jogada sempre de baixo para cima, sem muita força, pois o objetivo aqui é joga-la sem cair, em grupo.
Em seguida formam-se grupos menores (até 6 alunos), onde um a um os alunos ocuparão o centro da roda e lançarão e receberão a bola, sempre aprimorando o foco ao jogar e receber.
Parte 2:
Ainda com grupos menores em círculo, a bola será jogada aleatoriamente. Cada jogador vai esperar que o seu alvo esteja atento e preparado para receber a bola. Todos os participantes devem acompanhar o percurso da bola com os olhos e a cabeça, de modo que possam realizar a atividade em grupo e com eficiência.
Em seguida o professor vai introduzir uma segunda bola e depois uma terceira que entrarão para dividir a atenção dos participantes. Entretanto, a bola somente deve ser jogada quando o receptor estiver atento, podendo o lançador escolher outro alv o de acordo com o foco.
Para finalizar esta parte, um a um, os alunos voltarão a ocupar o centro da roda, mas poderão escolher para quem irão jogar a bola. Primeiro uma bola estará em jogo, depois duas, depois três.
Parte 3:
Voltando a turma em uma grande roda, jogaremos uma, depois duas, depois as três bolas aleatoriamente, entre os participantes, de modo que possamos mante-las em movimento sem cair. Para tanto será necessário que os alunos mantenham os princípios desta atividade: Acompanhar uma das bolas; escolher para quem vai jogar de acordo com sua atenção no jogo; se preparar para receber a bola.
Desdobramentos:
Podemos lançar relacionar o movimento das bolas com movimentos de palavras em um texto, onde podemos realizar uma leitura divertida. Enquanto o que está no centro lê uma frase ou palavra, o outro que está na sequência vai continuando a leitura.
No palco, na vida e na sala de aula, o foco nos movimentos do outro é fundamental para mantermos a harmonia do momento, auxiliando no processo de recepção e troca das informações disponíveis.
Esta dinâmica auxilia neste processo, ajudando seus participantes a compreenderem o encadeamento das ações em um grupo e a importância da concentração de cada membro para que o coletivo produza cada vez mais e com mais qualidade. Esta atividade promove o trabalho em grupo e valoriza a atenção e a concentração, ao mesmo tempo em que exercita o corpo e a coordenação.
Parte 1:
Em círculo, o professor no centro vai jogando uma bola de tênis de aluno a aluno, e cada um dele lança-la de volta ao professor. Cada um deve olhar para aquele que vai receber, de modo que o mesmo fique preparado para receber a bola, evitando que a mesma caia. A bola deve ser jogada sempre de baixo para cima, sem muita força, pois o objetivo aqui é joga-la sem cair, em grupo.
Em seguida formam-se grupos menores (até 6 alunos), onde um a um os alunos ocuparão o centro da roda e lançarão e receberão a bola, sempre aprimorando o foco ao jogar e receber.
Parte 2:
Ainda com grupos menores em círculo, a bola será jogada aleatoriamente. Cada jogador vai esperar que o seu alvo esteja atento e preparado para receber a bola. Todos os participantes devem acompanhar o percurso da bola com os olhos e a cabeça, de modo que possam realizar a atividade em grupo e com eficiência.
Em seguida o professor vai introduzir uma segunda bola e depois uma terceira que entrarão para dividir a atenção dos participantes. Entretanto, a bola somente deve ser jogada quando o receptor estiver atento, podendo o lançador escolher outro alv o de acordo com o foco.
Para finalizar esta parte, um a um, os alunos voltarão a ocupar o centro da roda, mas poderão escolher para quem irão jogar a bola. Primeiro uma bola estará em jogo, depois duas, depois três.
Parte 3:
Voltando a turma em uma grande roda, jogaremos uma, depois duas, depois as três bolas aleatoriamente, entre os participantes, de modo que possamos mante-las em movimento sem cair. Para tanto será necessário que os alunos mantenham os princípios desta atividade: Acompanhar uma das bolas; escolher para quem vai jogar de acordo com sua atenção no jogo; se preparar para receber a bola.
Desdobramentos:
Podemos lançar relacionar o movimento das bolas com movimentos de palavras em um texto, onde podemos realizar uma leitura divertida. Enquanto o que está no centro lê uma frase ou palavra, o outro que está na sequência vai continuando a leitura.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Manipulando objetos
A observação é fundamental para organizarmos nosso corpo e nossas relações com o ambiente em que vivemos. E o movimento é fundamental para a vida e para o teatro.
Pensando nisso, existem diversas dinâmicas que valorizam a observação e a criação a partir dela.
Podemos usar objetos do nosso dia a dia que, posicionados aleatoriamente em um determinado espaço. Pode ser uma sala de aula ou o pátio, ali uma cadeira pode se transformar em qualquer coisa a partir da criatividade dos nossos alunos.
Seja a mudança de perspectiva (uma cadeira de lado ou de cabeça para baixo), ou uma mudança de função, os objetos podem ser manipulados pela vontade humana e, assim, ganham um valor fundamental para a compreensão de fenômenos abstratos.
Dinâmicas:
O Corpo nos objetos
- Em grupos pequenos, os alunos vão posicionar objetos pela sala para que outro grupo posicione o corpo tentando imitar a posição dos objetos.
- A cada rodada os objetos vão trocando de lugar, ocupando o espaço de maneira diferente.
Pensando nisso, existem diversas dinâmicas que valorizam a observação e a criação a partir dela.
Podemos usar objetos do nosso dia a dia que, posicionados aleatoriamente em um determinado espaço. Pode ser uma sala de aula ou o pátio, ali uma cadeira pode se transformar em qualquer coisa a partir da criatividade dos nossos alunos.
Seja a mudança de perspectiva (uma cadeira de lado ou de cabeça para baixo), ou uma mudança de função, os objetos podem ser manipulados pela vontade humana e, assim, ganham um valor fundamental para a compreensão de fenômenos abstratos.
Dinâmicas:
O Corpo nos objetos
- Em grupos pequenos, os alunos vão posicionar objetos pela sala para que outro grupo posicione o corpo tentando imitar a posição dos objetos.
- A cada rodada os objetos vão trocando de lugar, ocupando o espaço de maneira diferente.
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