É muito comum as escolas minimizarem o caráter competitivo em suas atividades cotidianas. Realmente a busca desenfreada para vencer e acertar, em muitos casos, nos deixa cegos para as aprendizagem que encontramos pelo caminho.
Esta atividade ajuda a redimensionar a competição em uma disputa que exige a cooperação. Em muitas situações da vida estamos em disputa com outras pessoas, mesmo assim, cooperar é importante, pois além de participarmos do crescimento de outra pessoa, estamos abrindo a possibilidade de deixar que outros participem do nosso.
A Dinâmica:
Baseada em uma clássica brincadeira popular (conheço como "Batatinha frita, 1, 2, 3"), esta dinâmica permite o movimento e o controle do corpo associado à habilidade de "disfarçar", tão importante para o teatro.
Nesta atividade os participantes carregam um objeto escondido entre eles, que pode ser passado de um colega para o outro, sem ser percebido.
Sempre haverá um colega que ficará na linha de chegada, ele será o "chefe". Ele ficará de costas para os demais colegas algumas vezes, de modo que os outros possam caminhar em sua direção. Cada vez que ele virar, pode observar se os colegas se mexeram (neste caso eles voltam para a linha de largada) e tentar adivinhar com quem está o objeto. Se acertar, todos voltam para a linha de chegada, enquanto errar, os colegas podem avançar para tomar o seu lugar. Os participantes dependem uns dos outros, mas somente um vai poder tomar o lugar do "chefe".
Eles devem estar com as mãos para trás, pois estará no jogo um objeto (que pode ser segurado com as mãos) que deve ser escondido do colega que está na frente.
Cada vez que o colega se vira, os demais terão que parar, sob o risco de voltarem para a linha de largada.
É uma dinâmica onde o trabalho em grupo é fundamental, mas cada um tem o mesmo objetivo: chegar primeiro.